IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO CEARÁ
SOMBRAS NA TERRA DA LUZ
Palavras-chave:
Pentecostalismo, Assembleias de Deus, sucessão familiar, ministérios, pastores-presidenteResumo
Na terra da luz como o Ceará é conhecido, existem algumas sombras a serem aclaradas nos processos sucessórios ministeriais. O presente artigo pretende refletir sobre a questão da sucessão familiar na década de 1960 no Ceará, na Igreja da Assembleia de Deus no Brasil (AD). A primeira geração de pastores assembleianos não conseguiu formar sucessores consanguíneos em seus ministérios sendo que a sucessão ministerial não envolvia vínculos familiares. Porém, conforme apontado em pesquisas empíricas, podemos afirmar que na década de 1960, no Ceará ocorreu a primeira tentativa de sucessão familiar – levantamento feito na pesquisa de pós-doutoramento, não significa, porém, que tem sido a única, mas até o momento não foram encontradas outras nessa época. Em meio a um turbilhão de transformações ocorridas nesse período, os cearenses testemunham uma frus- trada tentativa de sucessão familiar, com elementos que ilustram bem as tensões nas (ADs) da sucessão familiar. Aonde há fumaça há fogo. Na verdade, o caso é bastante significativo, pois, entrou na história das Assembleias de Deus no Brasil (ADs), pela violência entre os coadjuvantes, com direito a narrativas policiais no jornal secular da época O povo. Para esse estudo, como mito fundante de futuras sucessões familiares. Primeiro por ter sido um processo conturbado e segundo, serviu de exemplo – pelo bem ou para o mal, no futuro. As sucessões familiares se tornaram mais expressiva, a partir da década de 1980 e de lá para cá, virou regra. Atualmente são dezenas de ministérios que trabalham com a linha de sucessão familiar: genros, sobrinhos, netos, filhos etc.
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