A PRESENÇA EVANGÉLICA NA POLÍTICA ATUAL E O ESTADO LAICO NO BRASIL
Palavras-chave:
política, evangélicos, eleição, Brasil, pentecostaisResumo
Objetivo desse artigo é analisar a agenda política sugerida pelos evangélicos na última eleição presidencial no Brasil. Concomitantemente a agenda religiosa aceita pelos candidatos ao pleito federal, sublinha-se aqui a organização entre as diferentes instituições evangélicas brasileiras. Ao sublinharmos a organização dessas diferentes denominações evangélicas
brasileiras, analisa-se a uniformidade do discurso entre as instituições de fé evangélica, sejam históricas ou pentecostais. Sobre esse aspecto surge outro objetivo do artigo, mostrar a eficiência da militância pentecostal frente as demandas morais de suas agendas. Para sustentar os argumentos levantados o artigo, foram consultados textos basilares sobre o tema: ascensão da
bancada evangélica na política brasileira, bem como artigos publicados, de áreas de conhecimento afins, a saber, jornalismo, Ciências Sociais e política. Na análise final do artigo aponta-se para a secularização tardia, e essa, sistematicamente negada pelos evangélicos, sobretudo pelos pentecostais. Com isso as igrejas pentecostais perpassam pelo processo de contextualização social, ou seja, as instituições pentecostais estão olhando com atenção para a política e simultaneamente para suas igrejas procurando
alguém que possa lhe representar na esfera política. Para futuras pesquisas, seja considerado uma análise dos discursos e da linguagem evangélica, usada nessa última eleição, pois, em 2020 teremos eleições municipais. É possível que a evangelização política, nos pleitos municipais, seja ainda mais eficaz.
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