UMA ANÁLISE DA IDENTIDADE ASSEMBLEIANA A PARTIR DA “CARTA DE CAMPINAS”
Palavras-chave:
identidade, Assembleia de Deus, carta de Campinas, pentecostalismoResumo
As fronteiras identitárias do pentecostalismo nunca foram rígidas. No entanto, nas últimas três décadas o campo religioso pentecostal apresentou uma singular volatilidade. O principal motivo seria o surgimento e a expansão dos neopentecostais. Este grupo conseguiu em pouco tempo um inesperado crescimento através do uso de estratégias midiáticas de evangelização, fortemente marcadas por um discurso teológico pragmático (teologia da prosperidade). Soma-se a isso a descentralização do sujeito religioso na contemporaneidade. Diante destas questões surge uma “crise” de identidade no pentecostalismo. A Assembleia de Deus está entre as que mais sofrem as “tensões identitárias” que permeiam o fenômeno religioso pentecostal. Em face disso, articula ações para tentar estabelecer as fronteiras do pentecostalismo vivenciado por ela nestes cem anos de história (1911-2011). Uma dessas ações aconteceu com a realização do primeiro Seminário de Reflexão Teológica Pentecostal na cidade de Campinas no Estado de São Paulo. No final do evento foi elaborado o “Manifesto da Reflexão Teológica Pentecostal das Assembleias de Deus no Brasil - Carta de Campinas” em um claro posicionamento identitário. A novidade é que a AD se apropria do conceito sociológico de Igreja do Pentecostalismo Clássico e, numa perspectiva de valoração do termo, tenta estabelecer as fronteiras do pentecostalismo, sinalizando as diferenças que permeiam o campo pentecostal.
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